##CARPE DIEM##

Archive for the ‘Poema’ Category

Estrada

vou andando romântico e macambúzio

cheio de idéias velhas

e sobrenomes antiqüíssimos


é esta uma das formas de dizer adeus


Horácio Dídimo (Livro A palavra e a PALAVRA)

Velhas paredes se desmoronam depois de serem pintadas.

Como se não pudessem mais falar.Como se Ruínas também não contassem estórias de belos copos vazios, de mãos um dia realeza, agora trôpegas, bêbadas de feitiços imperiais que vitimam sempre no último minuto de sombra.

Reminiscências de um sorvo…

Ah!

Agora há brilho. Passou a nuvem.

Vêem a luz desta lembrança?

Sentem a magia trazida pela chuva?

É a libertação… Um Alvará Lunar!


Wanessa Araújo Papillon

Madame MimiEla disse Adeus.

Desceu do salto.

Tirou o figurino.

Esquivou-se do cenário.

 

Com uma flor na cabeça.

Um som de jazz ao ouvido.

Lembranças de luas iluminadas,

De sinceridades fatais ao juízo.

 

Na ribalta, vemos a seiva que jazeu.

Um circo expira,

O silêncio se instaura

A vida anseia.

 

Wanessa Araújo “Papillon”

Minhas lágrimas também inspiram os poetas.
Ao contrário do tema, essas rimas me fizeram sorrir.
Obrigada!

TRISTE 

 

Não há porque ficar triste

A tristeza não existe

Existe quem se acha triste

Como quem alegre existe 

 

Não há porque ficar triste

Se o poema que viste

Foi feito porque existe

Alguém que te viu tão triste 

 

Não há porque ficar triste

Que o triste não mais existe

Da alegria em que exististe

Fiz o poema que pediste

                                                                                                                                                
       

     
Marcley de Aquino 

 

Amigos são jóias raras.

Principalmente os que
são como Deuses Gregos, como Pan, aqueles que salvam do desespero a mortal
Psique!Amigos poetas são
sempre bem-vindos. Principalmente quando em tantos anos de amizades, nossos
padedes inspiram rimas!


A BAILARINA

Para a Wanessa, atriz-bailarina

O que me fascina

na flor de menina,

com certeza, é

seu pião no pé.

 

Linda bailarina,

em moça franzina,

baila, rodopia,

no ar, poesia.

 

Seu corpo ilumina

a artista heroína,

em brancos momentos,

gráceis movimentos.

 

O que me neblina

ternura tão fina

vem do cisne, e é

vendaval no pé.

 

Baila e bem desfia

sutil poesia

da canção que trina

de uma bailarina.

         
    
Fort., 09/01/2010.

Pan*

Visite:
http://recantodasletras.uol.com.br/visualizar.php?idt=2019886

P.S:
Muitissima Obrigada querido Amigo -Pan!


No caos ao redor, com todos os ruídos,
É só a sua voz que eu ouço.
No meio dos pés apressando sem sentindo,
É só o seu pé que eu sigo.

Depois de viajar para todas partes,
Depois de provar todas as bebidas do mundo,
Eu só adoro o seu vinho, as suas lágrimas.
Caipirinha serve somente para me dar o coragem
de colocar a borda do seu copo aos meus lábios.

O seu copo, suave beicinho, sussarando e tremendo…
Eu não ouso…
Só com olhos fechados.
Olhos fechados nao vêem o proibido.
Mesmo se a lingua reconhece no final
que o seu vinho foi destinado só para imortais.

Eu te roubo.
Eu consigo o que eu não mereço.
E eu fico uma divinidade.
Eu achei o santo cálice.

Han* Dumby

Engatinhando,é como me sinto!

Não tenho pressa de aprender o desconhecido.


Não que fujo da sabedoria ,mais a pressa não é a melhor forma!


Uma criança é como me sinto!


Não que eu esteja fugindo das responsabilidades.


Não que tenha medo de crescer,mais é preciso assimilar bem!


Uma menina é o que eu sou!


Não que eu não queira aprender de uma vez logo!


Não que não seja capaz crescer,mais é preciso ser progressivo!


É preciso ser maior!


É preciso ter paciência

Wanessa* Papillon

(01 de Outubro de 2005)

 

 



Paradoxo Ambulante. Borboleta de muitas asas.Uma Atriz.