##CARPE DIEM##

Usarei um sentimento para tratar de um homem.

Desfiarei sua arte para falar de uma obra!

Há algum tempo atrás descobri que o amor por si só não se sustentaria. Apesar de ser o mais citado e belo sentimento, deveria estar combinado de muitos outros, mas entre eles destacaria um, que faz de uma história, um sonho. (Já  poderão atacar-me  por minhas inocentes afirmações.)

Mas, o que seria das pessoas, se não acreditasse nos seus sonhos, sendo utópicos ou não?

Admiração é este nobre sentimento transformador. Este sentimento motivador. Este sentimento desbravador.

O que diriam se eu Falasse de Arthur Golden? Um americano, que em algum momento da sua vida sentou-se a frente do computador e começou a escrever um lindo romance, que se passa em uma cultura totalmente diferente da sua!

O que me sobressalta, não é só as riquezas de detalhes da sua obra, mas  também sua assombrosa habilidade de se configurar como uma gueixa do século passado, desvendando todas as suas amarguras, aventuras e emoções.

O que leva um homem escrever um livro tão magnífico, sobre outra cultura, sobre uma figura tão enigmática, que é de uma Gueixa , se não for sua admiração,seu amor, sua paixão?

Se não for este o “combustível”, me diga qual seria?

Por favor ,pode encher o tanque 

P.S: Se aceitarem minha dica, leiam “Memórias de uma Gueixa”, provavelmente irão adorar ou se culparão por mais uma vez me darem ouvidos.

Wanessa Araújo

Dias atrás fiquei maravilhada em ter nas mãos o livro “Sob o sol de toscana”, emoção não tão diferente quando o livro de Milan Kundera (A Insustentável Leveza do Ser) esteve em minha posse para ser devorado pela minha curiosidade para constatar o quanto da literatura teria sido usado nos Filmes.

Normalmente as pessoas ficam indignadas quando seus livros favoritos são “violados” ao ser levados para as telonas. Questionasse a fidelidade ao livro e muitas vezes, convenhamos ,é humanamente impossível (?), compilar  um livro complexo de 500 páginas ,para um filme que tem no  Maximo  120 minutos.

Conheço alguns casos como estes. No livro “Papillon – o Homem que fugiu do inferno” ao ter sua versão cinematográfica, peca inúmeras vezes, mas o filme não perde seu charme. Provavelmente se eu tivesse visto o filme antes de ler o livro ,teria apreciado mais . Assim como o filme “Adoráveis Mulheres” baseado no romance “As mulherzinhas” que é de uma  extrema complexidade e beleza que provavelmente ,eu não seria (Nunca)  convencida  100% no cinema!

Algumas adaptações me convenceram satisfatoriamente, Filmes como “Código da Vinci” e “Quando Nietzsche Chorou” me levaram a viajar para as páginas dos livros. Em outros casos, apesar do filme não ter me convencido, de alguma forma tiveram minha simpatia, nos românticos “Orgulho e preconceito” e  “A Moreninha” me deliciei assistindo-os.

Todas esse discurso é pra chegar à situação inusitada em que um livro (na minha humilde opinião) não me fascina como o filme.Foi isso que aconteceu ao ler “Sob o Sol de toscana” ,é  incrivelmente maravilhoso o milagre que o roteirista fez. Não digo que o livro é péssimo, mas é basicamente um diário sobre Vivências em Toscana  e o filme é repleto de  de altos e baixos e pontos de catarse ,mais que um perfeito Manual feminino de como ser um lindo Fênix!

É o filme perfeito nos dias incolores, normalmente ao assisti-lo meu quadro fica mais colorido, cheios de joaninhas imaginárias.